Técnicas de computação gráfica são usadas por peritos do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para fazer retratos de progressão de idade dos desaparecidos e, assim, auxiliar nas investigações.Para descobrir como seriam as feições atuais de uma pessoa desaparecida há anos, são analisadas a anatomia do crânio facial e a musculatura do rosto a partir de fotos fornecidas pela família. “Ao ver imagens da pessoa em diferentes idades, conseguimos determinar como ossos e músculos do rosto se comportam ao passar dos anos e fazemos uma progressão”, diz o técnico forense Sidney Barbosa que atua na 4ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas do DHPP.No laboratório de arte forense do DHPP, que ainda está em fase de implantação, está prevista a instalação do mesmo software usado pelo diretor James Cameron no filme Avatar para fazer a reconstituição do rosto de cadáveres. A técnica está sendo usada pelo DHPP para definir o rosto de uma menina de 7 anos encontrada morta em estágio avançado de decomposição na Zona Sul de São Paulo, há dois meses.Desde 2004, a faculdade de medicina da Universidade de São Paulo mantém um banco de DNA em parceria com a secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O trabalho basicamente consiste em colher amostras de material genético dos pais e irmãos em busca de desaparecidos e cruzar essas informações com pessoas encontradas. A formação de um banco nacional de DNA está entre as propostas de militantes pela causa dos desaparecidos.
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