Lucélia Requena de Araújo viu a filha Patrícia
Requena Gonçalves Silva pela última vez no dia 17 de junho
de 1994. “Ela brincava no playground do prédio quando as
amiguinhas subiram para tomar água e ela ficou sentada
numa caixa-d’água”. Desde então, a mãe carrega uma pasta
com as fotos da garotinha de 5 anos e 8 meses.
Onde ela vai, mostra recortes de revistas e jornais com reportagem sobre
o desaparecimento da filha, fala das entrevistas em programas
de televisão e de rádio e dos incontáveis pedidos de ajuda ao SOS
Criança. “Pergunte-me o que eu ainda não fiz para encontrá-la.
Em algum lugar ela está”.