Cadastro Biométrico de Desaparecidos SSP institui Cadastro Biométrico de Pessoas Desaparecidas A Secretaria de Segurança Pública institui o Cadastro Biométrico de Pessoas Desaparecidas (CADÊ), ferramenta que possibilita aos Institutos de Identificação das Secretarias de Segurança Pública Estaduais o armazenamento e pesquisa de impressões digitais de desaparecidos em sua base de dados biométrica nacional. O Instituto de Identificação do Paraná (IIPR) já utiliza uma nova ferramenta na investigação e busca de pessoas desaparecidas no Estado. O banco de dados denominado Cadastro Biométrico de Desaparecidos (Cadê), desenvolvido pela Polícia Federal, armazena mais de 17 milhões de impressões digitais. Desde a efetivação do programa, em janeiro deste ano, três pessoas já foram localizadas no Paraná. “O sistema que antes ajudava a solucionar crimes, agora, com essa parceria, vai auxiliar a encontrar pessoas desaparecidas. O Paraná é um dos primeiros estados brasileiros a contribuir com este banco de dados, além de Sergipe, Goiás e Minas Gerais”, explicou a papiloscopista chefe da Subdivisão de Operações de Perícias do Instituto de Identificação do Paraná, Milene Graciotto.
O PROGRAMA O programa faz parte de um acordo de cooperação técnica com o Departamento da Polícia Federal para o uso do Sistema Automatizado de Impressões Digitais (Aifs). Neste banco também poderão ser incluídas as impressões digitais de pessoas que constam na difusão amarela (desaparecidos) e negra (cadáveres) da Interpol. Os Estados interessados precisam aderir ao CADÊ, mediante simples requerimento ao INI e promover a integração entre as Delegacias de Polícia que recebem as notícias de desaparecimento e o instituto de identificação local, que dispõe das impressões digitais do desaparecido. Basílio Brant, papiloscopista-policial federal, ressalta que para que o CADÊ se torne efetivo, é necessária a adesão das Secretarias de Segurança Pública dos Estados, que são as responsáveis pelo recebimento das notícias de desaparecimento e pela investigação, bem como a participação dos institutos de identificação, que possuem as impressões digitais dos cidadãos. Acrescenta que para o sucesso do CADÊ, faz-se necessária a participação do maior número possível entidades governamentais e não-governamentais, familiares e demais instituições interessadas e que o sistema seja amplamente divulgado para a população.
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