Muitas pessoas não gostam quando compartilhamos fotos de pessoas desaparecidas em nossos perfis nas redes sociais e não respondem ao nosso pedido de solidariedade para fazerem o mesmo. Mesmo assim, é cada vez maior a conscientização de uma maioria que vê nas Redes Sociais como o Facebook, uma ferramenta poderosa para encontrar crianças, jovens e adultos até idosos, que por alguma razão sumiram, deixando suas famílias em total desespero. A poucos dias tivemos a grata surpresa de receber a adesão do Delegado titular da DIG de Ribeirão Preto, Harold Chaud, que também passou a usar a rede e sua página pessoal no Facebook para divulgar as fotos de pessoas desaparecidas. Seja muito bem-vindo Delegado e que o seu exemplo motive muitos mais a fazerem o mesmo, e dessa forma e com a ajuda de todos, muitas crianças e adultos possam ser reencontrados. ![]() O delegado titular do setor de homicídios da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto, Haroldo Chaud, decidiu usar sua página no Facebook para divulgar fotos de desaparecidos. “Em 20 anos como delegado, não imaginava que um dia usaria [a rede social] para investigações”, afirmou. A ideia surgiu na semana passada,depoisque a Polícia Civil de Ribeirão encontrou um jovem de 25 anos cujo desaparecimento foi divulgado por amigos dele no Facebook. Embora o sumiço tenha sido causado por problemas pessoais—ele estava em uma pousada de Minas Gerais e disse em depoimento que precisava refletir—, o esclarecimento foi importante, segundo o delegado. Desde então,Chaud publicou fotos e informações de dois desaparecidos: Rafael Chale, 30, que sumiu em janeiro, e Diego Carvalho, 29, que desapareceu em dezembro de 2010, em Sertãozinho. “As pessoas se solidarizam e compartilham as fotos em seus
perfis,aumentando a divulgação”, diz o delegado. Com 3.500 amigos no
Facebook, até a última sexta-feira, Chaud afirma que o número de novas
solicitações de amizade aumentou depois que ele passoua divulgar as
fotos. “Antes eu recebia até dez novas solicitações por dia. Quando
publiquei as fotos,percebi que foram dez em poucos minutos”, afirmou.
O delegado disse que não há regras da SSP (Secretaria de Estado da
Segurança Pública) sobre o uso de ferramentas sociais. Ele se
pauta, portanto, pelo bom senso. “Antes de publicar as fotos, analiso o
contextododesaparecimento e se não irá atrapalhar as investigações.” Veja a íntegra da matéria AQUI Fonte: Folha de S.Paulo |
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