postado em 14 de out. de 2015 10:48 por DESAPARECIDOS DO BRASIL
Com alívio e felicidade, é assim que Luciana Carvalho se sente após dois meses de muita
angústia em busca do filho Tiago Carvalho de Lima, de um ano e nove meses, sequestrado pelo pai.
Segundo Luciana, que neste momento ficará sob os cuidados da Justiça, todo o seu drama teve início quando o pai da criança o pegou para passar alguns dias em sua companhia. Após o tempo estipulado, o responsável pelo bebê não o entregou a mãe, que o esperava para, juntos, irem a uma festa.
“Eles foram para passar dois dias e trazer no sábado porque eu iria para um aniversário com o neném. No horário eles não apareceram e nem deram notícia, e eu já estava esperando. Só ontem que eu recebi ele”, relembra a mãe agora aliviada.
Felicidade
Ainda visivelmente emocionada com o desfecho feliz da história de seu filho, Luciana Carvalho agradece, especialmente, a quem fez a denúncia. “Eu quero até agradecer a pessoa que fez a denúncia”, diz. Sem revelar os planos para o futuro com o filho, Luciana, que não negou o nervosismo nos últimos meses, se diz feliz por estar ao lado de Tiago. “Eu fiquei muito feliz. Um pouco nervosa. Eu fiquei muito feliz quando eu vi ele”, repete a agora a sorridente mãe.
"Quando cheguei ele estava dormindo e eu fiquei chorando porque pensei que ele não fosse olhar para mim. Ai ele foi abrindo os olhos e sorriu para mim...! Eu fiquei muito feliz quando ele me abraçou e falou: mamaaaãe.."
Resgate
Tiago foi reconhecido através de uma matéria na TV que falava sobre o drama da mãe, cujo filho tinha sido roubado. Após receber denúncia e com um mandado de busca e apreensão, a polícia militar chegou ao apartamento do pai, Breno Bruno Lima, onde ele mantinha a criança e provavelmente será processado por sequestro e cárcere privado.
A policia já havia realizado duas ações de busca e apreensão para tentar encontrar a criança. A primeira foi em Tucuruí, no Pará, onde o menino teria sido levado. A outra foi executada na casa da avó paterna.
Violência
Após um casamento de três anos conturbado, Luciana Carvalho conseguiu uma medida protetiva de urgência baseada na Lei Maria da Penha para manter o pai da criança longe. A advogada dela, Samira Dualibe, informou que tentará transferir a mãe e o bebê para uma casa abrigo, pois a família teme que a mãe a criança corram perigo.
- Fonte G1 Maranhão
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